Essa é uma pergunta que chega em nossa clínica e em nosso escritório com muita frequência e, frequentemente, nos deparamos com essa dúvida a respeito da frequência ideal para participar de sessões de massagem.
A verdade é que não há uma frequência ideal ou ótima para todas as pessoas, de forma padronizada. A frequência das massagens deve ser customizada e planejada de acordo com as necessidades de cada um.
Não adianta responder a pergunta “Qual a melhor frequência para receber massagens?” sem antes responder outras questões, como por exemplo: “qual o motivo para receber uma massagem?” ou qual é o seu objetivo com uma sessão com massagens terapêuticas?”.
Perceba que, para cada pessoa, será dada uma resposta diferente. Sendo assim, as frequências que devemos realizar nossas massagens também será distinta.
Outro fator que tem um grande peso e influência na frequência de massagens a serem realizadas é se o paciente possui alguma condição de saúde ou médica específica. Se pratica atividades físicas com regularidade ou não, se apresenta alguma lesão ou contratura, ou, até mesmo, se possui alguma limitação física ou psicológica pré-existente.
Para aquelas pessoas que desejam apenas obter os benefícios do relaxamento de uma massagem, talvez uma periodicidade de três ou quatro massagens por mês seja suficiente.
Essa frequência, de uma sessão prolongada de massagem por semana, já trará os benefícios almejados, que permitirá reduzir substancialmente o estresse e a ansiedade provenientes das atividades pessoais e profissionais do dia a dia.
Além disso, esta frequência média também impedirá que os benefícios da sessão anterior sejam dissipados e perdidos, permitindo, inclusive, um efeito cumulativo dos efeitos trazidos pela massagem ao longo do tempo.
Para aqueles que procuram a massagem terapêutica como uma medida para reduzir a ansiedade e os episódios de insônia, talvez uma frequência maior de sessões seja necessária. Possivelmente, com duas sessões semanais para alívio dos quadros de intenso estresse, que culminam no aumento da ansiedade.
Já nos casos de atletas e desportistas, a massagem deve ser empregada com uma frequência muito maior, que será definida não somente através de um planejamento único do massagistas, mas em conjunto com um médico especialista, para manter a saúde dos músculos e evitar lesões, além de aumentar a flexibilidade muscular.
Durante os períodos de treino intensivo, atletas e esportistas devem receber massagens diariamente, ao final e início dos treinos e competições. Os riscos de lesões e contraturas são muito altos e dependem das mais diversas medidas de prevenção para evitar qualquer problema mais grave, que acabe culminando em uma situação mais delicada.
A massagem já provou que além de ser uma terapia curativa é também preventiva, reduzindo as tensões musculares, aliviando as dores, diminuindo a rigidez e aquecendo os músculos.
Com uma frequência adequada e estrategicamente elaborada, a massagem é capaz de ampliar a mobilidade muscular, melhorar as funções dos tecidos conectivos, ampliar a performance com o aumento da oxigenação celular e ajudar no relaxamento pós treino e competição, tão necessários.
Além disso, ao combinar a atividade física regular com sessões de massagens, conseguimos reduzir significativamente os episódios de dores crônicas e agudas, como as enxaquecas, dores nos ombros, pescoço e coluna, além de trazer o estado de relaxamento normal e saudável.
A questão primordial e central é que as pessoas que desejam aliviar suas dores, e amenizar seus sintomas e desconfortos devem ser submetidas a sessões de massagem com mais frequência a que aquelas que desejam apenas relaxar.
A frequência com que devemos nos submeter às massagens também deve levar em conta o momento e o estado geral de estresse e saúde que estamos vivendo. Condições mais críticas pleiteiam massagens mais frequentes e com maior regularidade.
Então, podemos adequar o plano de tratamento ou nossas sessões de acordo com as necessidades atuais de nossos corpos e mentes. Por exemplo, quando expostos a situações mais estressantes no trabalho ou nos estudos, podemos aumentar a frequência das massagens para que seus efeitos sejam mais intensos e tragam a serenidade e a tranquilidade desejadas.
Portanto, não há uma fórmula mágica ou uma receita pronta nos dizendo com que frequência devemos receber uma massagem. Tudo vai depender da situação em que vivemos, do nosso estilo de vida, de nossas necessidades e, porque não, também de nossa predisposição.
A verdade é que a massagem é um excelente investimento para sua saúde, quando administrada corretamente com a ajuda de profissionais capacitados, que lhe trarão de volta o bem-estar e o conforto desejados. Conte sempre com uma boa massagem!
Eu penso que a melhor periodicidade para receber uma massagem é aquela que te faz bem. Ou sempre procurar a massagem quando seu corpo pedir. Já fiquei também nessa “neurose” de ficar tentando descobrir a melhor frequência das sessões de massagens, mas não tem o menor sentido. Às vezes, meu corpo estava disposto e em alguns momentos não, não me ajudava em nada. É como o texto deixa claro no final, depende principalmente de nossa predisposição. Ótimo conteúdo, explicado de maneira clara e bem detalhada tudo o que as pessoas devem saber a respeito do tema.
Acho que mais importante do que se preocupar com a frequência das massagens, devemos nos conscientizar de que a modalidade aplicada é mais importante. E mais importante ainda é saber os benefícios alcançados com a técnica pretendida. É fundamental a mudança de mentalidade de todos nós. Muitas vezes uma massagem apenas, mas adequada e bem realizada, já supera todas as necessidades do paciente e lhe traz todos os benefícios e objetivos desejados.
É muito relativo a quantidade de sessões. Penso que um bom planejamento do tratamento é o caminho mais correto e assertivo em todos os casos.